madeira news

Mar 12, 2021 - 2 minute read

Entre 600 e 800 portugueses ainda retidos no Brasil

Berta Nunes, secretária de Estado das Comunidades, informou hoje que entre 600 e 800 portugueses estão ainda retidos no Brasil devido à suspensão das ligações aéreas, incluindo 100 em situação prioritária, o que justificou um terceiro voo de repatriamento.  “São 600, 700 ou 800 portugueses” que ainda estão retidos naquele país, disse a secretária, em entrevista à Lusa, salientando que este é um número variável, tal como “a categoria de prioritários também é dinâmica e pode, dentro de alguns dias, integrar mais pessoas”.

No segundo voo TAP, que chegou na quinta-feira à noite a Lisboa, vindo da cidade brasileira de São Paulo, os cidadãos em situação prioritária eram “191, mais do que no primeiro voo”, onde vinham 100 pessoas naquela categoria.

“Entretanto, as pessoas ficam em situações mais precárias”, adiantou Berta Nunes sobre os voos de repatriamento entre o Brasil e Portugal, num momento em que as ligações aéreas entre os dois países continuam suspensas.

“Estamos a falar de situações de saúde (…) estamos também a falar de pessoas que, estando retidas durante bastante tempo, podem começar a ficar em situações difíceis do ponto de vista económico”, acrescentou.

O próximo voo sairá de Lisboa com destino a São Paulo no dia 15 e regressa no dia 16, último dia em que vigora o despacho que suspende as ligações aéreas.

Caso haja uma prorrogação da medida por mais 15 dias, será reavaliada a situação para ver se se justifica um novo voo, garantiu Berta Nunes.

A secretária de Estado recordou que é obrigatória quarentena nos voos de repatriamento.

“Começámos a verificar é que muitas pessoas estavam a vir [do Brasil para Portugal] fazendo escala noutros países. E não estava claro que deviam fazer a quarentena, embora fosse óbvio”, referiu.

Quanto ao preço para quem não tenha passagem da TAP, é igual ao praticado no primeiro voo, ou seja, de 890 euros. As condições foram iguais, assegurou.

Para este último voo também “não houve nenhum pedido de apoio a nenhum consulado para se pagar o voo ao abrigo da figura do repatriamento, [valor] que depois seria reembolsado”.