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Apr 25, 2021 - 2 minute read

Em contagem decrescente para a ‘hora da verdade’

A matemática diz que está tudo em aberto, mesmo para o maior dos aflitos, o Nacional. Mas a margem de erro, mesmo para o ‘mais’ tranquilo Marítimo, já vale pouco mais de zero. A contagem decrescente para a ‘hora da verdade’ acelerou após a disputa da 26.ª jornada, que marcou a entrada para o último quarto do campeonato. Contudo, passadas três jornadas nada mudou para Marítimo e Nacional em termos classificativos. Os verde-rubros continuam a ocupar o posto que dá acesso à liguilha, enquanto os alvinegros permanecem com a lanterna-vermelha nas mãos. Há 18 pontos em disputa e a diferença pontual entre Nacional, 18.º colocado, com 21 pontos, e o 10.º posto, agora ocupado pelo Portimonense, é de 11 pontos. Se há algo que o futebol já nos habituou a respeitar é que não há impossíveis no mundo que gira à volta da ‘redondinha’, pelo que as seis jornadas que restam para o término da I Liga podem ser aproveitadas por ambos os emblemas madeirenses para alcançar a tão desejada tranquilidade e consequente permanência entre a elite do futebol português. Mas o cumprimento deste objetivo vai exigir um desempenho muito mais assertivo em comparação com o que tem vindo a ser demonstrado até ao momento pelas equipas de Julio Velázquez e Manuel Machado, em especial a comandada por este último, tendo em conta o número de desaires acumulados (dez derrotas seguidas), e o facto de ter pela frente um dos calendários teoricamente mais difíceis para ultrapassar até o fim da competição. O calendário do Marítimo também não promete ser um ‘passeio no parque’ uma vez que, tal como vai acontecer com o vizinho, ainda tem de enfrentar dois dos ditos ‘grandes’, sendo que um é o atual líder da I Liga (ver o que falta jogar). Como curiosidade, as duas equipas madeirenses, juntamente com o Rio Ave, são as únicas entre o lote de ‘aflitas’ que ainda vão ter de disputar pontos com pelo menos dois grandes até ao final do campeonato. No caso dos vila-condenses, vão receber Sporting e FC Porto. No que toca a duelos entre adversários diretos na luta pela fuga à zona de despromoção, até ao final do campeonato estão previstos 11 jogos neste particular, sendo o Boavista, que recebe o Marítimo na próxima ronda, quem tem mais para esgrimir, num total de quatro.