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Feb 22, 2021 - 2 minute read

Duelo para tudo ou nada no ‘caldeirão’

Marítimo em zona de depromoção e com treinador em risco, recebe FC Porto pressionado em não perder mais espaço na luta pelo título. O duelo que Marítimo e FC Porto vão travar esta segunda-feira é de suma importância para a concretização dos objetivos que ambas as equipas pretendem alcançar até ao final da presente temporada. E entre a luta para fugir à zona de despromoção e a de manter-se na corrida pelo título, apenas uma equipa vai sorrir no final do encontro, embora para a equipa da casa o empate possa ser ‘saboreado’ com um belo sorriso.

Se a interrupção da série de seis derrotas consecutivas que os verde-rubros carregam à entrada para este desafio poderá significar uma inversão na crise que vem empurrando a equipa para baixo da linha de água, outro resultado que não a soma dos três pontos pelos azuis brancos significará praticamente o ‘adeus’ ao título.

O jogo de hoje representa também um ‘teste de fogo’ para a continuidade de Milton Mendes à frente do comando da equipa técnica do Marítimo. A derrota averbada contra o Tondela, na última jornada, deverá ter constituído a última oportunidade para o treinador, mesmo que tenha sido o plantel a ‘segurar’ o técnico junto do presidente Carlos Pereira.

Será assim um duelo de tudo ou nada aquele que o ‘Caldeirão’ vai receber ao final da noite desta segunda-feira. Mesmo sabendo que depois deste jogo vão ficar 14 jornadas por disputar, o prologamento da crise maritimista por mais uma ronda, ainda por cima com mudança de treinador no horizonte, não augura melhores dias…

Terreno complicado para dragões

Marítimo e FC Porto vão defrontar-se hoje pela 99.ª vez, contando quatro competições. O saldo global é claramente favorável ao emblema nortenho, que averbaram 67 triunfos, 17 empates e 14 derrotas (desde o primeiro encontro, realizado em 1926, que os verde-rubros venceram por 7-1).

Mas nos jogos em casa os verde-rubros têm sempre uma palavra a dizer, como atestam os números: nos 48 jogos disputados no Funchal, para várias provas, os dragões venceram menos de metade (22), tendo empatado em 14 ocasiões e derrotados noutras 12.