madeira news

Apr 9, 2021 - 3 minute read

‘Dubai na Madeira’ avança este ano

É um dos investimentos privados que mais curiosidade tem gerado entre os madeirenses. O ‘Dubai na Madeira’ tem luz verde dos investidores para arrancar. Um dos projetos imobiliários que tem gerado maior expectativa na Madeira vai avançar este ano para a construção dos dois primeiros edifícios. Trata-se do complexo residencial conhecido por ‘Dubai na Madeira’, localizado na zona da Ajuda, a oeste do Centro Comercial Fórum Madeira. O custo destes dois edifícios está estimado em 35 milhões de euros e será suportado pelo consórcio promotor composto pelo Grupo AFA e pela Socicorreia, sob a chancela da marca Varino. De acordo com o Jornal de Negócios, “o primeiro edifício a avançar será composto por 37 apartamentos de tipologias T1, T2 e T3, distribuídos por sete pisos, num investimento estimado em 15 milhões de euros”. Depois, avança o segundo edifício no valor de 20 milhões de euros. Os dois edifícios integram um projeto maior que será distribuído por 30 mil metros quadrados, dos quais 20 mil serão para zonas verdes e de lazer. Toda a construção prevista tem um prazo de execução de cinco anos e um custo estimado em 200 milhões de euros. Apesar de contemplar uma componente comercial, o investimento será sobretudo residencial, estando prevista a construção de 420 apartamentos de luxo no global. O Jornal de Negócios adianta, por outro lado, que “depois de ter investido mais de 100 milhões de euros no pandémico ano de 2020, a solo e em parceria com o Grupo AFA, em empreendimentos Varino e da marca própria, Século XXI, nas cidades de Braga, Funchal, Lisboa e Ponta Delgada, a Socicorreia garante que tem em curso, a arrancar e a iniciar em breve um novo ciclo de investimento de outros 100 milhões de euros” pelo País. Só em Lisboa está previsto um investimento de 45 milhões de euros em dois edifícios Varino, o consórcio que junta os dois grupos. No Funchal, além do ‘Dubai na Madeira’, a construtora tem um novo projeto, nas Virtudes, que vai permitir lançar no mercado mais 100 apartamentos. Em declarações ao Jornal, o empresário Custódio Correia afiançou que o grupo “não sentiu o impacto da pandemia no setor, quer ao nível financeiro, quer em termos de procura”. Com efeito, o grupo fechou 2020 com uma faturação superior a 50 milhões de euros, enquanto em 2019 se tinha fixado nos 45 milhões de euros. A receita e a procura não foram afetadas, mas a pandemia trouxe novos desafios, designadamente “na forma de procura por parte do cliente”, bem como na forma de mostrar e dar a conhecer os prédios e apartamentos.