Pedro Ramos disse que irá estar na audição requerida pelo PS com esse propósito de esclarecer, reiterando, no entanto, desde já se tratar de ter estado uma falha informática na diferença dos números divulgados entre a DGS e a DRS. “Fizeram um número de teatro e hoje com a presença do secretário regional, nem fazem uma pergunta. Têm medo do contraditório e até se ausentaram da sala”, acusou Rubina Leal, aqui com referência à não presença de Paulo Cafôfo no plenário.

A deputada do PSD disse que os socialistas “causam alarme na população, com muitas mentiras e hoje ficam calados, depois de terem pedido uma audição com urgência” a Pedro Ramos, em sede de comissão. “Não faz qualquer sentido, hoje nem abrem a boca”, desafiou Rubina Leal.

Catalisadora ou não, o certo é que a intervenção da deputada social democrata ‘espevitou’ a bancada socialista, com Miguel Iglésias a insistir que o Governo Regional de mentir na divulgação dos números. Já Elisa Seixas disse que a bancada laranja não terá uma “audição rápida e indolor” como pretenderia e que as questões ficarão mesmo para essa audição em comissão. Pedro Ramos disse então que “é um assunto que teimosamente se quer dar alguma importância”, insistindo que “houve uma falha informática”.

“Nós sempre notificamos”, reiterou Pedro Ramos, confirmando que “recebemos essa proposta de audição com carater de urgência e naturalmente que estamos sempre disponíveis para prestar declarações”. Entretanto, já ontem, revelou Pedro Ramos, “fizemos chegar ao seu partido, à deputada Sofia Canha, a resposta a uma serie de questões formuladas”.

“A falha informática, foi isso mesmo que aconteceu”, reiterou, assegurando que “informamos sempre a GDS, e temos aqui todos os mails enviados que comprovam isso”, atestou Pedro Ramos, explicando que o que falhou, a nível informático, foi a “notificação à data de notificação e não do diagnóstico”.