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Apr 10, 2021 - 4 minute read

Diogo Sousa tornou-se herói em segundos

Diogo Sousa, de 30 anos, é guia turístico e foi um dos dois heróis que estiveram envolvidos no salvamento de uma turista polaca no mar da Ponta do Sol, em pleno Dia do Pai. Salvamento
No cais da principal freguesia do concelho da Ponta do Sol, o guia turístico da empresa ‘Safari Madeira’ revela ao JM as circunstâncias de um salvamento mediático. “Tudo foi muito rápido”, sem tempo para pensar. “Houve apenas tempo para tomar decisões e agir”.A sua única preocupação “foi a de ir ao encontro de uma pessoa” que, entretanto, tinha sido “arrastada por uma segunda onda, depois da primeira ter “levado algumas das bolsas” das três raparigas que se encontravam à beira-mar, por sinal duas irmãs e uma amiga, todas de nacionalidade polaca e que estavam de férias na Madeira.
Rapidamente se apercebeu que a mulher corria “risco de vida”. “E eu tinha de fazer qualquer coisa. E fiz”, ressalvou. “Foi por instinto e sem pensar nas consequências, pois bem podia ter morrido ali e nunca mais ver os meus filhos e esposa. A minha ideia era que estava ali uma pessoa que precisava de ajuda”, reforçou. Quando aconteceu estava noutro lugar, enquanto as turistas iam tirando fotos. O mar estava revolto e foi sem aviso que surgiu uma onda maior e arrastou a turista. Depois, alguém gritou por ajuda e lá fui eu. Repare que ainda despi-me antes de me lançar ao mar”, descreveu. Sem pensar “em mais nada”, solicitou a uma “senhora que estava no local para alertar as autoridades e pedir socorro. Já despido, atirei-me para a água, levando uma boia de salvamento, que até nem me lembro a quem tirei”, prosseguiu. Conseguiu “chegar junto da turista” e colocou “a boia entre ambos, de forma a garantir segurança”, segue, explicando depois o que aconteceu quando se acercou da vítima. “Estava cansado e muito ansioso, pois o esforço foi grande e agora não conseguíamos ir para terra, até porque a ondulação era cada vez mais forte”. Foi aí que surgiu “o senhor agente da PSP com um caiaque, que chegou ao pé dos dois”. Devido à forte “ondulação”, Diogo Sousa pediu “ao senhor João para ir mais para fora da rebentação”, já que era “impossível ir para terra”. E como estavam “os dois cansados, a melhor solução foi aguardar por ajuda, numa zona de segurança, a mais ou menos 200 metros da costa”. E assim foi. Com a chegada da “Polícia Marítima, fomos os três resgatados e levados para o Funchal”, finalizou, naturalmente satisfeito com o final feliz de uma história que vai guardar para sempre. A sua única preocupação “foi a de ir ao encontro de uma pessoa” que, entretanto, tinha sido “arrastada por uma segunda onda, depois da primeira ter “levado algumas das bolsas” das três raparigas que se encontravam à beira-mar, por sinal duas irmãs e uma amiga, todas de nacionalidade polaca e que estavam de férias na Madeira.
Rapidamente se apercebeu que a mulher corria “risco de vida”. “E eu tinha de fazer qualquer coisa. E fiz”, ressalvou. “Foi por instinto e sem pensar nas consequências, pois bem podia ter morrido ali e nunca mais ver os meus filhos e esposa. A minha ideia era que estava ali uma pessoa que precisava de ajuda”, reforçou. Quando aconteceu estava noutro lugar, enquanto as turistas iam tirando fotos. O mar estava revolto e foi sem aviso que surgiu uma onda maior e arrastou a turista. Depois, alguém gritou por ajuda e lá fui eu. Repare que ainda despi-me antes de me lançar ao mar”, descreveu. Sem pensar “em mais nada”, solicitou a uma “senhora que estava no local para alertar as autoridades e pedir socorro. Já despido, atirei-me para a água, levando uma boia de salvamento, que até nem me lembro a quem tirei”, prosseguiu. Conseguiu “chegar junto da turista” e colocou “a boia entre ambos, de forma a garantir segurança”, segue, explicando depois o que aconteceu quando se acercou da vítima. “Estava cansado e muito ansioso, pois o esforço foi grande e agora não conseguíamos ir para terra, até porque a ondulação era cada vez mais forte”. Foi aí que surgiu “o senhor agente da PSP com um caiaque, que chegou ao pé dos dois”. Devido à forte “ondulação”, Diogo Sousa pediu “ao senhor João para ir mais para fora da rebentação”, já que era “impossível ir para terra”. E como estavam “os dois cansados, a melhor solução foi aguardar por ajuda, numa zona de segurança, a mais ou menos 200 metros da costa”. E assim foi. Com a chegada da “Polícia Marítima, fomos os três resgatados e levados para o Funchal”, finalizou, naturalmente satisfeito com o final feliz de uma história que va i guardar para sempre. fotos PAULO GRAÇA