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Feb 15, 2021 - 2 minute read

Dia de namorados com esplanadas a abarrotar e filas para comer

O sol brindou o domingo [de namorados ou não] com a possibilidade de uma ida à praia, à serra ou a qualquer esplanada da ilha. Quente Domingo. Dia de descanso para muita gente. Quente. Em toda a ilha. Tudo isto ajudou famílias inteiras a vestirem uma roupa mais leve e cómoda e a procurarem as praias, as serras e as esplanadas no dia de ontem. O JM percorreu algumas praias da costa sul e constatou que, sobretudo nas esplanadas, era difícil arranjar mesa. Para café ou para algo mais sofisticado, como um almoço romântico.Na Calheta, os mais afoitos, sobretudo crianças, atiravam-se à água calma mas que parecia fria. Isto a fazer fé na demora que os mais velhos levavam a entrar na água. Da cintura para cima, estava complicado para molhar o corpo. Na praia Formosa, todas as esplanadas ali existentes estavam também bastante cheias. Algumas, inclusive, estavam reservadas.O mar estava um pouco alterado mas mesmo assim, os mais novos desafiavam as ondas e molhavam-se junto à zona de areia para evitar levar com cascalhos nas pernas.Os adultos preferiam ‘torrar’ ao sol. Se uns optavam por lugares muito isolados, outros confraternizavam [em família ou não] mais perto dos bares. Tanto na promenade da Calheta, como na promenade da praia Formosa, muitos eram aqueles que davam o seu passeio higiénico.Com cão ou sem ele. Muitos com máscara de proteção facial. Outros, nem por isso. Também vimos mascarados. Poucos. Apenas algumas crianças que não quiseram que a pandemia estragasse esta época.Os estacionamentos da praia Formosa estavam mesmo a rebentar pelas costuras. Parecia mesmo verão. Daqueles dias quentes de julho. Só nos lembrávamos que estamos em fevereiro quando, de vez em quando, surgia alguém mais agasalhado. Com medo de constipações, do sol de inverno. Crianças faziam da promenade uma pista de patinagem. Outras usavam a bicicleta. Os adultos corriam, arfavam. Alguns até corriam de máscara. Na Ponta Gorda, pela manhã, contavam-se pelo menos duas dezenas de pessoas. Quase todas experimentaram a temperatura da água. Nos restaurantes, as filas para almoçar eram longas. Maiores que habitualmente. Sobretudo naqueles com vista para o mar. Nos take away, as fileiras eram intermináveis. Mas ninguém parecia se importar com isso. Afinal, estava um dia de céu completamente azul. A sul e a norte. Na Madeira e no Porto Santo, conforme, entretanto, nos chegou a informação.