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Apr 22, 2021 - 2 minute read

Desemprego na Madeira dispara 30,6% em março

A Madeira foi a terceira região do País onde o desemprego mais cresceu em março, correspondendo a +30,6% desempregados face ao período homólogo de 2020. De acordo com os dados disponíveis no site do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), ao nível regional, em março, o desemprego registado aumentou em todas as regiões do País, sendo o aumento homólogo mais pronunciado o da região do Algarve (54,6%), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (40,7%) e da região da Madeira (30,6%). O crescimento médio de inscritos foi de 25,9% em março em termos homólogos e de 0,2% face a fevereiro.
No final de março, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 432.851 desempregados. Este número representa 70,7% de um total de 611.958 pedidos de emprego. Para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, contribuíram todos os grupos de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário, refere o IEFP. No que respeita à atividade económica de origem do desemprego, dos 373.396 desempregados que, no final do mês de março, estavam inscritos como candidatos a novo emprego, 73,5% tinham trabalhado em atividades do setor dos serviços, com destaque para as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (29,2%), 19,5% eram provenientes do setor secundário, com particular relevo para a construção (6%) e ao setor agrícola pertenciam 4,2% dos desempregados. O desemprego aumentou nos três setores de atividade económica face ao mês homólogo de 2020, com maior expressão no setor dos serviços (43,7%).
No setor secundário, o IEFP destaca a subida nos ramos da indústria do couro e dos produtos do couro (33,8%) e da fabricação de veículos automóveis, componentes e outros equipamentos de transporte (25%). As ofertas de emprego por satisfazer, no final de março, totalizavam 14.371, nos serviços de emprego de todo o País, uma subida de 16,8% em termos homólogos e de 22,7% em termos mensais.