No arranque da sessão plenária desta terça-feira, coube a Lopes da Fonseca a primeira declaração política da semana.   O líder parlamentar do CDS alertou para a demora dos Estados Membros que necessitam ainda ratificar o acordo europeu do Plano de Recuperação e Resiliência questionando o que Portugal, que detém atualmente a liderança, vem fazendo nessa matéria. Inicialmente, Lopes da Fonseca registou com agrado que a Região “vai assistindo a uma redução do número de caso” não dissociando desta realidade o bom desempenho da sua população, o que “demonstra que todos querem contribuir”. Exaltado fica ainda o labor do Governo Regional que vem “se multiplicando em esforços nos apoios, sobretudo financeiros”, catalogando mesmo que “um esforço titânico”, que “não contou com a solidariedade nacional”. Registou a “importância dos cerca de 950 milhões” que cabem à Madeira, “caso o Governo da República cumpra com os compromissos”. Todavia, acentuou Lopes da Fonseca, “pairam nuvens cinzentas relativamente à decisão da União Europeia e todo os 27 estados precisam ratificar e faltam ainda 10 países fazê-lo”. “Quatro meses depois de Portugal assumir a liderança não se conhecem as démarches que tem feito”, relevando a importância e urgência que esse desbloqueia tem para o arquipélago, ainda mais se tratando de uma região ultraperiférica.