A segunda intervenção política desta manhã de terça-feira na sessão plenária esteve a cargo de Elisa Seixas.   A deputada do PS saiu em defesa da cultura e dos respetivos agentes, colocando em causa a morosidade dos apoios que tardam a chegar e, sobretudo, a dualidade de critérios que suportou as decisões de confinamento do Governo Regional, considerando ter existido discriminação para a cultura. Inicialmente, Elisa Seixas lembrou as propostas do PS, visando os apoios à cultura, que foram reprovadas no hemiciclo pela maioria. Nos apoios, lembrou que “estamos em finais de abril e os resultados das candidaturas, apesar dos prazos ter sido até dezembro, estão ainda por conhecer”. No resto, conforme referiu, “como tem acontecido com boa parte dos apoios que são anunciados, mas infinitamente adiados na sua concretização”. No seu entender, para a cultura “a única alteração que aconteceu foi o seu confinamento, sem qualquer base cientifica”. Durante “mais de três meses tivemos um confinamento especial que apenas atingiu os agentes culturais”, elencando a diferenciação que considera que foi alvo, estabelecendo comparações com diversos outros setores da sociedade.