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Mar 20, 2021 - 4 minute read

Creches, pré-escolar e ensino especial avançam agora, resto antes do 3.º período

A vacina deverá chegar, aos profissionais dos estabelecimentos de ensino que faltam, até 5 de abril, uma segunda-feira, último dia útil antes do início do 3.º período. Esta sexta-feira começaram a ser vacinados os docentes e não docentes que exercem funções em creches, unidades de educação pré-escolar e educação especial, numa operação que recomeça amanhã, domingo, e decorre até à próxima terça-feira, contemplando um total aproximado a três mil profissionais. Jorge Carvalho marcou presença no Tecnopolo, com o seu colega de governo com a tutela da Saúde. Ao JM, o secretário da Educação referiu que, apesar de todos os estabelecimentos da rede regional “se terem mantido abertos e em funcionamento” no ano letivo em curso, “só agora, na sequência da vacinação dos recursos humanos docentes e não docentes afetos aos mesmos, será possível um funcionamento que abrange todos os ciclos e tipo de ensino”. A vacinação dos docentes que exercem funções nos restantes ciclos, bem como os demais funcionários dos estabelecimentos de ensino, será realizada, salvo qualquer ajuste de calendário, até 5 de abril, uma segunda-feira, último dia útil antes do início do 3.º período. Ficam assim reforçadas as condições de segurança para a reabertura das escolas a todos os seus alunos, no caso concreto os dos cursos gerais do ensino secundário e do 3.º ciclo do ensino básico, que se mantiveram em regime de ensino à distância desde 11 de janeiro passado. “Em concreto, o regresso das turmas dos cursos gerais do ensino secundário e do 3.º ciclo do ensino básico às aulas presenciais permite que o sistema educativo regional volte a funcionar nas melhores condições de ensino-aprendizagem”, declarou o governante com a tutela da Educação. Regresso da normalidade Para além de uma melhor preparação para os exames nacionais de 11.º e 12.º anos, bem como o desenvolvimento das demais aprendizagens em regime ideal, este regresso constitui “o repor da normalidade na vida de milhares de jovens”, considera Jorge Carvalho. “Estes jovens vão poder retomar as suas atividades e relações, o que é bastante importante para o seu bem-estar geral”. Ao JM, o governante faz também uma advertência que alunos e profissionais do setor terão de interiorizar. “Há que ter consciência plena e atitudes e comportamentos condicentes com a mesma”, refere Jorge Carvalho. “Não se acabaram os perigos derivados da pandemia, cuja prevenção continuará a ser absolutamente decisiva para que possa manter as escolas a funcionar no seu regime ideal”. 2.ª dose até 12 semanas A operação, preparada pelas autoridades de Saúde, tem como palco o Centro de Vacinação da Madeira, instalado no Madeira Tecnopolo, ao qual vão aceder, nos próximos dias, professores e funcionários das escolas da Região, conforme os critérios estabelecidos. A sequência de vacinação contempla, na fase que decorre até terça-feira, todos aqueles que estão em contacto com crianças e alunos que não estão sujeitos ao uso obrigatório de máscara. Seguem-se os profissionais docentes e não docentes afetos ao 1.º ciclo do ensino básico, os do ensino secundário e, por fim, os dos 2.º e 3.º ciclos. A segunda dose da vacina não tem ainda calendário estabelecido, uma vez que o intervalo dessa toma, no caso da AstraZeneca, pode ir até às doze semanas após a primeira inoculação. Tanto para a primeira como para a segunda tomas, as delegações escolares e as direções executivas das restantes escolas estabelecem, de acordo com a programação geral, os horários de vacinação dos seus recursos humanos. Alunos testados em abril O plano de regresso às aulas presenciais contempla, para além do processo de vacinação de docentes e demais funcionários, a realização de testes aos alunos. O processo tem início previsto para os primeiros dias do mês de abril, em primeiro lugar para os alunos do ensino secundário, seguindo-se os restantes ciclos, por ordem etária decrescente, do 3.º ciclo às creches. Suspensão originou atraso O facto de a vacinação decorrer em período de interrupção letiva pode originar algumas ausências, mas a suspensão temporária da aplicação da AstraZeneca forçou a alteração do calendário inicialmente previsto. A possibilidade de se registarem recusas à vacinação e, bem assim, faltas à mesma no calendário estabelecido, vai determinar a passagem dos indivíduos nessas condições para o final da lista de vacinação. Porto Santo a  2 de abril A vacinação dos docentes, técnicos de educação e demais funcionários do sistema de ensino em exercício de funções no Porto Santo será a 2 de abril, data prevista igualmente para a segunda toma pelos residentes que fizeram a vacina da Pfizer.