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Apr 1, 2021 - 2 minute read

Covid-19: Reino Unido está a administrar mais segundas do que primeiras doses

O Reino Unido registou 51 mortes e 4.479 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou hoje o Governo britânico, cujos dados mostram que estão a ser mais dadas mais segundas doses. No total, 31.147.444 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 4.513.458 receberam uma segunda dose, a qual é administrada com um intervalo de entre três e 12 semanas.

Nos dados de hoje, relativos até ao final de quarta-feira, 404.922 pessoas no Reino Unido receberam a segunda dose da vacina, contra 241.906 que foram inoculadas com a primeira dose. 

No início desta semana, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que abril seria “o mês da segunda dose” porque, devido à redução das reservas, está a ser dada prioridade às segundas doses, atrasando o alargamento a outros grupos etários.

Mais de 60% da população adulta já está imunizada, sendo o objetivo do Governo que a primeira dose seja administrada a todas as pessoas com mais de 50 anos até meados de abril e a todos os adultos até ao final de julho.

As autoridades britânicas acreditam que o impacto da vacinação já está a ser sentido na redução da mortalidade e taxa de infeções. 

Entre 26 e 01 de março houve uma redução de 38,5% no número de mortes e de 16.7% no número de casos com um resultado de teste positivo de covid-19 em relação aos sete dias anteriores.

Na quarta-feira tinham sido notificadas no Reino Unido 43 mortes, o oitavo dia consecutivo abaixo das 100, e 4.052 casos, mas a média dos últimos sete dias é de 46 óbitos e 4.570 infeções.

No total, morreram no Reino Unido 126.764 pessoas entre 4.350.266 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia de covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.816.908 mortos no mundo, resultantes de mais de 128,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.859 pessoas dos 822.314 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.