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Mar 29, 2021 - 2 minute read

Covid-19: Itália regista 417 mortes nas últimas 24 horas e aumento de hospitalizações

A Itália contabilizou 417 mortes devido à doença covid-19 nas últimas 24 horas e um aumento da pressão hospitalar, enquanto 12.916 novas infeções foram registadas, segundo dados do Ministério da Saúde. Os novos casos baixaram em comparação com os últimos dias, devido à menor realização de testes nas últimas 24 horas, com 156.692 testes – incluindo os de antígenos – em comparação com os 357.154 de domingo.

Porém, as mortes subiram, já que passaram de 297 no dia anterior para 417 hoje.

O número de óbitos em Itália desde o início da emergência sanitária, em fevereiro do ano passado, subiu para 108.350, num total de 3.544.957 infeções.

Dos 565.993 atualmente contagiados, 32.884 estão hospitalizados, mais 504 do que na véspera, e 3.721 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos, mais 42 do que no domingo.

Ao mesmo tempo, a campanha de vacinação avança com 9.499.293 doses inoculadas, e 2.996.933 pessoas foram imunizadas com as duas doses necessárias do fármaco.

Quanto as restrições para evitar a propagação do vírus, a partir de hoje 10 regiões italianas estão na zona “vermelha”, aquela com maiores restrições, e assim vão continuar para os três dias festivos da Semana Santa, quando todo o país estará em confinamento.

Com os novos parâmetros epidemiológicos, vão passar para essa zona as regiões de Calábria, Toscana e Vale de Aosta, juntando-se assim a Friul-Veneza Júlia, Piemonte, Véneto, Lombardia, Emília-Romanha, Marcas, Apúlia e a província autónoma de Trento.

Por seu lado, Lácio, cuja capital é Roma, vai entrar na terça-feira na “zona laranja”, onde se situam as restantes regiões, com medidas menos severas que permitem a abertura de algumas atividades comerciais e o regresso às aulas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.784.276 mortos no mundo, resultantes de mais de 127 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.