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Mar 23, 2021 - 3 minute read

Comissão Política do PSD reúne-se só quando as listas estiverem fechadas

O PSD continua o processo de escolha dos cabeças-de-lista para as Câmaras Municipais da Região e só depois de estarem fechadas as opções pendentes em Santana, Porto Santo e São Vicente é que a Comissão Política Regional deverá reunir-se para ratificar os nomes. De acordo com fontes contactadas pelo JM, o processo deverá ser mais longo do que tem sido veiculado, pelo que a reunião da comissão política não deverá ocorrer esta semana e possivelmente nem na próxima semana, dado o calendário pascal que iremos viver. A expectativa agora é que a reunião possa acontecer somente após a Páscoa, embora não esteja, para já, totalmente colocada fora de hipótese a possibilidade de os social-democratas reunirem-se na próxima semana. Tudo irá depender da forma como o processo de escolha decorrer. Porto Santo Roberto Silva seria o candidato mais bem posicionado para concorrer pelo PSD ao lugar na Câmara da ilha dourada, mas o antigo autarca já terá dito às cúpulas do partido que não quer entrar na corrida. Apesar de um estudo interno o colocar como o preferido para as eleições, o desinteresse manifestado por Roberto Silva terá levado o PSD a partir para a análise de outras possibilidades. Neste sentido, mantém-se na corrida Joselina Melim, atual presidente da Junta de Freguesia do Porto Santo, mas o JM sabe que o PSD quer estudar outros nomes e ouvir os militantes porto-santenses, antes de dar por concluído o processo. São Vicente Não há dúvidas de que o PSD irá apoiar José António Garcês à Câmara de São Vivente. A questão pendente é saber se o atual presidente, que venceu de forma esmagadora as últimas eleições autárquicas, irá a votos dentro do PSD ou se concorre, como tem acontecido, por um movimento de cidadãos. Garcês estará a gerir um compasso de espera tático para perceber o desfecho da contestação que surgiu no continente às alterações à lei eleitoral autárquica que dificultaram a ação dos movimentos de independentes, ao exigirem listas de assinaturas para a Câmara e assembleia diferentes das assinaturas para as freguesias. Dentro do PSD, Garcês não teria esse ‘problema’ extra, embora também não seja difícil de ultrapassá-lo, atendendo à simpatia que granjeia entre os eleitores. O autarca tem ainda algum tempo para se decidir, pelo menos até à marcação da data das eleições pelo Presidente da República, o que pode demorar mais de um mês. Mas o partido não tenciona esperar tanto tempo para fechar este assunto e por isso deverá apenas manifestar o seu apoio à candidatura, esperando depois pelo modelo que vier a ser escolhido. Santana O PSD estava a contar ir coligado em Santana com o parceiro de Governo, mas como o CDS já anunciou que ia sozinho à única Câmara da Madeira onde é poder, cresce mais uma indefinição para resolver. O JM sabe que o partido vai lançar uma “cara nova” que seja conhecida dos santanenses, mas que não seja “nenhum presidente de Junta atual”, nem “nenhum antigo presidente da autarquia”.