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Mar 25, 2021 - 2 minute read

CMF e Fundação Cecília Zino assinam protocolo

A Câmara Municipal do Funchal e a Fundação Cecília Zino assinaram, esta semana, um protocolo de apoio financeiro e colaboração, com vista a apoiar o projeto “O Sol Marca a Sombra”, comissionado pela artista madeirense Sonya Câmara, e inspirado no trabalho da consagrada artista plástica Lourdes Castro. Segundo informa uma nota enviada à redação, o apoio ascende a 24.800 euros e representa o maior subsídio público de sempre recebido pela Fundação, sendo este uma ajuda que integra nos apoios anuais ao Associativismo e a Atividades de Interesse Municipal desta autarquia.

Miguel Silva Gouveia, presidente da CMF, destacou, desde logo, “a importância da realização deste tipo de parcerias virtuosas com os agentes locais, porque só com o contributo de todos a candidatura do Funchal a Capital Europeia da Cultura poderá sair vencedora e cumprir todo o seu potencial. Agradeço, por isso, a visão, o engenho e o desafio lançado pela Fundação Zino no sentido de concretizarmos este projeto, que inclui residências artísticas, oficinas com crianças e jovens, a construção de um novo herbário e uma exposição a ser inaugurada no renovado Museu de História Natural do Funchal.”

Segundo esclarece o presidente da CMF, “este é um projeto dirigido especialmente a menores institucionalizados ou de risco, promovendo a sua autonomia e desenvolvimento através das artes. É uma iniciativa através da qual queremos demonstrar a inegável importância da prática artística como elemento vital à evolução individual, à sua formação e às relações pedagógicas, sociais e psicológicas.”

Com “O Sol Marca a Sombra”, a Câmara Municipal do Funchal e a Fundação Zino procuram, igualmente, estimular um sentido cívico sobre a natureza, dar a conhecer a obra de uma das maiores artistas madeirenses que, em dezembro do ano passado, recebeu do Estado português, por parte da Ministra da Cultura Graça Fonseca, a Medalha de Mérito Cultural, e sublinhar conceitos de diversidade cultural, natural e humana, que estão subjacentes ao conceito de uma Região com a Madeira.

Miguel Silva Gouveia sublinha, por fim, que “Lourdes de Castro é uma das grandes artistas contemporâneas funchalenses, mas é desconhecida da população em geral e dos jovens, em particular. A ideia, contudo, não foi fazer uma retrospetiva do trabalho da artista, mas antes dá-lo a conhecer, não só pela dimensão artística que queremos sublinhar, mas também pela dimensão psicológica de interpretações que ele possibilita. Estamos certos de que este será mais um projeto emblemático dentro da programação Funchal 2027".