O presidente Câmara Municipal do Funchal anunciou ontem, após a habitual reunião camarária, que decidiu alterar o regulamento do Programa Municipal de Formação e Ocupação em Contexto de Trabalho. A mudança dos critérios de admissão, explicou o autarca na ocasião, tem como grande objetivo permitir aos participantes que já participaram no programa poderem voltar a candidatar-se.

Recordando que este programa representou em 2020, um investimento de 400 mil euros, Miguel Silva Gouveia explicou que esta alteração fará com que as pessoas “que já não têm qualquer apoio ao emprego, ou seja, que são desempregados de longa duração, a oportunidade de estarem inseridos nas equipas de trabalho de diversos departamentos do município do Funchal, e adquirir qualificações que permitam a reentrada no mercado de trabalho”.

O presidente reconhece que a pandemia elevou o número de desempregados, não só no Funchal, mas também em toda a Região, salientando que foi por esta razão que procurou alterar o regulamento deste programa, possibilitando que “as pessoas que já tinham participado, mesmo que pelo limite máximo que era de 18 meses, possam concorrer novamente, desde que a formação venha a ser prestada numa área de atividade diferente da primeira”.

Para além desta deliberação, a autarquia funchalense decidiu também disponibilizar o espaço público às farmácias do concelho, para que possam, no âmbito do protocolo entre a Associação Nacional de Farmácias e o Governo Regional, proceder à testagem massiva da população à covid-19.

“Uma forma de o Funchal colaborar nesta missão de saúde pública, associando-se a este desígnio coletivo que é ultrapassar esta crise que estamos a viver”, destacou Miguel Silva Gouveia.

Por fim, foi ainda aprovada a atribuição de 86 mil euros para apoiar seis associações do concelho, que trabalham nas áreas do social, da cultura e do desporto.