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Apr 19, 2021 - 2 minute read

Censos 2021: Grande afluxo desta manhã deixou site inoperacional mas situação já foi solucionada

Paulo Vieira, diretor regional de Estatística, fez o balanço das primeiras horas da operação Censos 2021, que foram de “grande afluxo ao site para resposta, o censos2021.ine.pt”, em que uma carga elevada registada por volta das 9h30 levou a que o site ficasse inoperacional durante alguns minutos. Uma situação que “está já solucionada”, afirmou, em declarações à 88.8 JMFM. “As respostas estão a cair a bom ritmo”, afirmou, adiantando ter conhecimento de que há uma boa afluência de pessoas nos balcões das respetivas juntas de freguesia onde funciona o E-Balcão do Censos 2021, para apoiar a população no preenchimento das respostas. Não obstante, Paulo Vieira recomenda a “todos aqueles que tiverem a hipótese de responder pela internet, esse é o meio preferencial”.

Recorde-se que as cartas com os códigos de acesso e toda a informação necessária para a resposta, foram entregues nas caixas de correios de cada alojamento, pelos 230 recenseadores que estão a trabalhar na Região, a cargo da Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), sendo que o preenchimento online é fácil, seguro e rápido: basta aceder ao site (https://censos2021.ine.pt/), digitar o código e a password indicados na carta e responder às perguntas. Depois de preenchido o formulário, basta selecionar a opção ‘Entregar’ para que o sistema devolva um comprovativo de resposta que deve ser guardado. Quem não tiver forma de aceder à internet, ou não possa ser contactada presencialmente poderá usar o número de apoio 210542021 para responder.

As respostas, que são obrigatórias, podem ser submetidas até ao dia 3 de maio, pelo que “não é preciso obrigatoriamente responder hoje”, lembra Paulo Vieira. 

O diretor regional de Estatística adverte ainda que quem não responder aos Censos incorre em multas que variam entre os 250 e os 25 mil euros. Apesar das coimas, é acima de tudo fundamental sensibilizar a população e fazer entender que, ao responder aos Censos, se está a contribuir para “se conhecer melhor a Região, o município, a freguesia, a comunidade local. E estes dados ajudam os organismos públicos, e não, só, a planearem e a decidirem sobre o funcionamento das redes de cuidados de saúde, das escolas, da construção de infraestruturas, entre outros”, sublinhou Paulo Vieira. 

“Se as pessoas não respondem, a informação que depois se apura é insuficiente. E o planeamento que podemos fazer de uma forma melhor é feito com falhas”, conclui.