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Mar 19, 2021 - 2 minute read

CDU entende que “é urgente repensar a rede de transportes públicos, adaptando-a a estas novas realidades

 Na iniciativa da CDU esta manhã, na freguesia de São Gonçalo, a deputada municipal, Herlanda Amado, mostrou-se pelo direito aos transportes públicos na Região, defendendo que “é urgente  repensar a rede de transportes públicos, adaptando-a a estas novas realidades”. “Os transportes públicos constituem um serviço essencial às populações e uma mais-valia em termos de qualidade de vida e bem-estar para todos quantos deles usufruem”, começou por dizer Herlanda Amado, acrescentando que “os problemas relacionados com os transportes públicos no concelho do Funchal, são problemas antigos e que se têm agravado no atual contexto pandémico e é urgente repensar a rede de transportes públicos, adaptando-a a estas novas realidades”.

 Entende a CDU que o serviço de público de transportes que é prestado aos funchalenses é “desigual”. “Existem profundas desigualdades em termos de acesso a este serviço essencial, quer para a mobilidade dos cidadãos quer para a atividade económica do concelho”, acusa a deputada.

No entanto, Herlanda Amado lembra que as dificuldades não são exclusivas das zonas altas do Funchal, “visto que existem outras localidades mais próximas do centro urbano, igualmente afetadas, mas para quem vive nas zonas altas e super altas do concelho do Funchal, este agravamento no acesso ao transporte público é mais sentido”.

“O conjunto de alterações que têm vindo a ser implementadas pela Horários do Funchal nos últimos anos, veio, na maioria dos casos, criar novas dificuldades, por exemplo, atingindo as populações que vivem nas zonas altas da freguesia de São Gonçalo. O local onde nos encontramos é disso exemplo, esta zona das Neves, densamente povoada e tão próxima do desenvolvimento, não tem acesso a um serviço público fundamental, como o acesso ao transporte público”, refere a deputada da CDU.

Nesse sentido, a CDU realça que o serviço de transportes públicos é essencial e “não deve ser encarado de um ponto de vista economicista e todas as entidades, Governo Regional e Câmara Municipal do Funchal, devem trabalhar em conjunto para que todos sejam munícipes por inteiro e com direitos iguais, sendo garantido o acesso aos serviços públicos”.