madeira news

Mar 13, 2021 - 2 minute read

CDS não confirma recandidatura de Dinarte Fernandes a Santana

Numa nota enviada à redação, a Comissão Política Regional do CDS informa que mandatou, este sábado, Rui Barreto, para definir a estratégia autárquica, incluindo a negociação de coligações com o parceiro de Governo, o PSD. “Acertada a coligação no Funchal, a estratégia dos centristas não muda, face àquilo que já foi dito e repetido por Barreto. CDS e PSD devem ir juntos nos concelhos onde são oposição, Santa Cruz, Machico, Porto Moniz e Ponta do Sol”, assinala a mesma nota.

Já no que concerne a Santana e ao Porto Santo, o CDS ainda não tem uma “estratégia definida”, não confirmando assim a recandidatura de Dinarte Fernandes. Quando a estes concelhos, o partido aponta apenas que são “casos a serem analisados cuidadosamente”.

Para Câmara de Lobos, os centristas já haviam anunciado a candidatura de Amilcar Figueira, atual vereador e secretário-geral adjunto dos centristas. Por sua vez na Calheta, o cabeça-de-lista centrista será anunciado nos próximos dias, enquanto que na Ribeira Brava e São Vicente, o partido apoiará os movimentos independentes liderados, respetivamente, por Ricardo Nascimento e José António Garcês.  

Relativamente a estas candidaturas, Rui Barreto, em declarações à CPR, admitiu entender as dinâmicas concelhias. “Entendo que em todos os concelhos, o CDS tenha pessoas válidas e com trabalho feito, mas compete-me, enquanto líder regional, olhar para o todo e não para as partes, gerindo equilíbrios, com ponderação e com bom senso, sem esquecer que a estabilidade governativa não pode ser posta em causa, sobretudo num tempo que exige unidade e consensos, para conseguirmos superar a crise de dimensões ímpares que a pandemia semeou", disse o líder do CDS.

“Todas as decisões serão tomadas com base na necessidade de equilíbrio, colocando sempre, em primeiro lugar, o interesse das populações, a busca de consensos para ultrapassar a crise e, finalmente, os interesses do partido. Nenhum madeirense me perdoaria se invertesse estas prioridades, ou seja, se colocasse, à frente da defesa das populações e da busca dos necessários equilíbrios, os interesses do partido, que bastas vezes são confundidos com interesses individuais ou de grupo”, concluiu Rui Barreto.