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Mar 9, 2021 - 2 minute read

Candidatura a capital da Cultura dá bronca entre Rigo 23 e Câmara do Funchal

O artista plástico Rigo 23 saiu de cena enquanto comissário da candidatura do Funchal a Capital Europeia da Cultura para 2027. O artista plástico madeirense terá alegado que lhe foi comunicado pela autarquia, em reunião camarária, que tinha havido “um equívoco e que o convite ficava sem efeito”, após um convite inicial por parte de Miguel Silva Gouveia.

“Fui apenas convidado a fingir que era o comissário da candidatura”, referiu, em declarações ao Funchal Notícias.

Neste sentido, a Câmara Municipal do Funchal esclareceu esta tarde que “o convite a Rigo 23 para ser Comissário da candidatura do Funchal a Capital Europeia da Cultura em 2027 nunca foi retirado, muito menos tratado como um equívoco.”   “A autarquia convidou Rigo 23 para ser comissário da candidatura, assumindo o papel de embaixador da mesma, e funções enquanto mandatário perante os agentes culturais, a sociedade e a União Europeia”, começa por explicar o Gabinete de Apoio à Presidência da CMF.

A visão de Rigo 23 para as funções a assumir revelou-se, segundo a mesma fonte, “dissonante daquela que a CMF lhe tinha proposto, uma vez que o artista em causa pretendia prestar serviços de coordenação da candidatura e criar uma equipa para o efeito, o que nunca esteve em cima da mesa, nem fez parte do convite efetuado pela autarquia.”

“Assim sendo, em nenhum momento a CMF retirou o convite que havia efetuado a Rigo 23. Aquilo que se verificou foi uma recusa por parte deste em assumir o papel de Comissário nas condições que a CMF propôs, o que a autarquia lamenta, uma vez que considera que o contributo de Rigo 23, que é um dos mais internacionais artistas plásticos madeirenses, seria de todo o interesse para uma candidatura ambiciosa, internacional e agregadora para toda a Região”, acrescenta.

No mesmo esclarecimento, a autarquia reitera, por fim, “que independentemente das condições, conta com o artista Rigo 23 e com todos os artistas regionais para apresentarem propostas artísticas inovadoras, a fim de integrarem uma candidatura ganhadora, e cumprir este desígnio de trazer para a Madeira uma Capital Europeia da Cultura, o que marcaria a década para o Funchal e para a Região.”