A Câmara Municipal da Calheta voltou a atribuir, pelo sétimo ano consecutivo, um apoio financeiro a todas as oito juntas de freguesia do concelho. No total, foram hoje atribuídos 90.690,25 euros, uma verba correspondente a 25% do montante que cada uma recebe do Fundo de Financiamento das Freguesias, um apoio que é atribuído pelo Estado e que o presidente da Câmara Municipal da Calheta considera “manifestamente insuficiente tendo em conta o papel importante que os órgãos de poder locais exercem junto das populações”.

“Como achamos que essas transferências não são suficientes para as juntas de freguesia puderem fazer o seu trabalho no dia-a-dia, nós temos de fazer o papel do Governo da República”, disse Carlos Teles, na cerimónia de assinatura de protocolos de cooperação financeira que decorreu esta manhã no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Reconhecendo ainda que são as juntas que estão mais perto das populações e, por consequência, mais perto dos problemas que surgem diariamente e que é preciso resolver em cada uma das freguesias, o autarca relembrou que este apoio foi um compromisso assumido, desde a primeira hora, por este executivo. “Nós gostaríamos de apoiar com mais, mas isso não é possível porque também nós temos um orçamento para gerir”, referiu, sublinhando que esta ajuda financeira segue um “critério homogéneo e igual para todos”, independentemente das cores políticas. 

As verbas foram transferidas na totalidade e de imediato à celebração do protocolo para a conta bancária de cada Junta, nomeadamente para o Arco da Calheta (€19.615,00), Calheta (€14.889,25), Estreito da Calheta (€10.426,00), Fajã da Ovelha (€12.735,75), Jardim do Mar (€6.118,75), Paul do Mar (€6.378,75), Ponta do Pargo (€12.109,25) e Prazeres (€8.417,50).