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May 4, 2021 - 2 minute read

Calado garante que nenhum gestor público ganhará mais do que o presidente do Governo Regional

No fecho da apreciação ao diploma ‘Regime Jurídico do Setor Empresarial da Região Autónoma da Madeira’, as críticas subiram de tom. Num debate bastante acalorado, Miguel Iglésias assegura que o documento que Pedro Calado levou ao plenário “não é uma mera adaptação”, mas sim que “mexe com os salários”, falando ainda numa previsão e “abonos mensais, despesas de representação” deixando ainda implícito que haveria regimes de exceção e que “gestores públicos poderiam ganhar mais do que o presidente do Governo Regional”. “Isto em plena pandemia”, afirmou, com indignação. Na resposta, Pedro Calado primeiro ironizou. “Cada vez gosto mais de vir aqui, no meio de tantas desgraças ainda temos oportunidade de rir um bocadinho, ouvindo tantas asneiras são ditas. Depois assegurou que entre 2011 e 2020 foi a região única que reduziu o número de carga na administração publica, em 6,7%, quanto que no Continente aumento em 1% e nos Açores em 8,9%”. Reiterou o a redução em “51% de empresas públicas na Região, passando de 51 para as atuais 26” e assegurou, a Iglésias, na Região “nenhum gestor de empresa pública em caso algum pode ou vai ganhar mais que o presidente do Governo Regional”, numa hierarquia há muito tabelada, em que primeiro surge “o presidente da Assembleia Regional depois o presidente do Governo Regional e depois os seus membros”. Pedro Calado lembrou que foram criados 171 lugares num universo de quase 20 mil funcionários públicos e convidou os partidos detratores a que “façam a mesma leitura proporcional em relação ao número de deputados que têm e as pessoas que trabalham convosco”. E lembrou que na República, no tempo do Governo de Passos Coelho o peso da estrutura era de “47 milhões de euros e agora, com António Costa, é de 73 milhões de euros”.