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Apr 6, 2021 - 2 minute read

Cães farejadores poderão substituir testes PCR

Não há surtos descontrolados. Miguel Albuquerque rejeita, para já, medidas especiais no concelho de Machico. Aguarda, agora, pelo regresso de mais 58 mil pessoas às escolas para ver o que vai acontecer. Aeroporto
A Região poderá ter, em breve, dois cães farejadores (pastores belgas), no Aeroporto Internacional da Madeira Cristiano Ronaldo, para detetarem casos de covid-19. O presidente do Governo Regional admitiu-o, ontem, aos jornalistas, à margem da visita que efetuou ao Museu de Fotografia Atelier Vicente, onde está patente uma retrospetiva da obra do fotógrafo João Pestana, falecido em 2017, no Funchal. Miguel Albuquerque explicou ter pouco a avançar sobre este assunto mas referiu que os dois cães estão a ser treinados para intervirem no projeto piloto que, se vier mesmo a funcionar, vai realizar-se no Aeroporto. “Estamos a fazer um ensaio – piloto que pode revoltar”, realçou o chefe do Executivo madeirense. De qualquer forma, essa cooperação com os tratadores dos dois cães já existe. Se se confirmar a eficácia do ‘trabalho’ dos cães, os testes PCR poderão deixar de ser necessários, conforme admitiu. Uma coisa é certa. Esta é uma medida que tem uma grande fiabilidade tendo em conta, conforme observou, que já foi usada noutros países. Ainda no que à pandemia diz respeito e quando questionado sobre se o Governo prepara medidas especiais para o concelho de Machico, tendo em conta o número alto de infeções que ali têm surgido, Miguel Albuquerque rejeitou a existência de qualquer surto. Por isso, disse que a Madeira tudo vai fazer para conter a pandemia, o que passa pela vacinação e pelo recolher obrigatório. Confrontado com a diferença nas medidas aplicadas para uma sala de espetáculos e para uma igreja , o presidente do Governo Regional limitou-se a responder que “são circunstâncias diferentes”. “Não são iguais”, disse Miguel Albuquerque, sem se estender em mais comentários. Quanto à exposição de João Pestana, propósito da visita de Miguel Albuquerque ao Museu Vicente, o presidente do Governo sugeriu que, por não haver turistas neste momento, que aquela obra seja transferida, no verão, para o Centro Cultural de Câmara de Lobos. Aquele concelho já tem uma dimensão cultural muito grande “para receber esta exposição”, afirmou. “Acho que é uma exposição que tem de ser visitada. O João tem uma dimensão nacional e internacional e espero que esta exposição seja muito visitada”, considerou o governante madeirense que se fez acompanhar nesta visita pelos secretários regionais do Turismo e Cultura e da Agricultura.