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Mar 2, 2021 - 2 minute read

Burocracia e interesses instalados bloqueiam reconhecimento aos médicos venezuelanos, afirma Paulo Neves

“A burocracia, os interesses instalados, a má vontade e a incompetência do governo do PS justificam as esperas vergonhosas no processo de reconhecimento de habilitações de muitos profissionais - como por exemplo dos médicos - vindos da Venezuela e é inadmissível que, havendo necessidade, em algumas áreas, destes recursos humanos em Portugal, não exista o mínimo esforço para ultrapassar a questão” denunciou, hoje, na Assembleia da República, o deputado Paulo Neves, perante a Secretária de Estado das Comunidades, numa oportunidade em que deixou claro que “atendendo à enorme pressão que foi sentida, devido à pandemia, sobre o sistema de saúde  português, não ter aproveitado os médicos vindos da Venezuela foi de uma imensa falta de sentido e incompetência”.  Paulo Neves que, na ocasião, lembrou processos semelhantes de reconhecimento de habilitações em Espanha, por exemplo, “onde são rápidos, ao contrário do que sucede em Portugal, onde são penosos e uma longa eternidade”, acusando o Governo da República de falta de empenho, “apesar da insistência recorrente do PSD/M sobre o assunto”.

Nesta audição, outra das questões levantadas pelo deputado eleito pelo PSD/M à Assembleia da República, disse respeito ao Programa Regressar, de apoio financeiro a emigrantes que regressem a Portugal, programa esse que, “inexplicavelmente, não inclui os emigrantes que regressam à Madeira”, discriminação essa que, segundo vincou, “é mais uma injustiça do PS em relação aos Madeirenses”.

Deputado madeirense que, na sua intervenção, também apelou a que os meios de comunicação social existentes nas comunidades – que atravessam sérias dificuldades devido à pandemia – sejam apoiados, “enquanto elos de ligação e de informação aos nossos emigrantes sobre a realidade nacional”.