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Mar 5, 2021 - 2 minute read

Benfica confirma final no jamor

O Benfica venceu ontem o Estoril, por 2-0, em jogo da segunda mão das ‘meias’ da Taça de Portugal, e confirmou o encontro com o Sporting de Braga na final. Depois de um triunfo por 3-1 fora de portas na primeira mão, que já deixava os ‘encarnados’ com a final no horizonte, o treinador Jorge Jesus operou uma ‘revolução’ na equipa, mantendo apenas o recém-chegado Lucas Veríssimo no eixo da defesa e lançando 10 novidades em relação ao último jogo, frente ao Rio Ave (2-0): Vlachodimos, Gilberto, Otamendi, Nuno Tavares, Gabriel, Pizzi, Pedrinho, Cervi, Chiquinho e Gonçalo Ramos.Já o Estoril, atual líder da II Liga, também não poupou nas mudanças face ao embate com o Benfica B (3-2), no domingo, e surgiu com oito alterações no ‘onze’. A ambição de chegar à final da Taça podia ser grande, mas a ‘montanha’ para escalar na Luz era maior – depois do desaire na primeira mão – e o técnico Bruno Pinheiro não hesitou em ‘rodar’ a equipa.Sem surpresa, o resultado da primeira mão marcou sempre o ritmo do jogo, que apenas flutuou consoante a vontade do Benfica ser maior ou menor em chegar ao golo. Nos primeiros minutos isso até esteve perto de acontecer, graças a Pizzi ou Pedrinho, mas depois o jogo caiu para uma toada pouco intensa, com o natural controlo dos ‘encarnados’ a chegar para gerir o encontro sem sobressaltos.Os lances de perigo escasseavam e só Otamendi esteve verdadeiramente perto de marcar antes do primeiro golo, mas o cabeceamento do central argentino saiu ao lado, após uma falha do guardião Thiago Silva. Contudo, o Estoril voltaria a falhar - desta feita por Hugo Gomes - e, então, o Benfica não perdoou: aos 43, Chiquinho recolheu um passe falhado do central estorilista e assistiu o jovem Gonçalo Ramos, que converteu a ‘oferta’ no 1-0.O golo sofrido em cima do intervalo acabou por esfumar as já reduzidas hipóteses do Estoril em contrariar a anunciada eliminação e a equipa de Bruno Pinheiro entregou-se a uma gestão pragmática de esforço.A segunda parte foi, assim, uma longa caminhada do Benfica rumo ao segundo golo, que esteve perto de ser bem-sucedida nos ‘atalhos’ de Cervi ou Pizzi, mas que apenas chegou por uma rota iniciada no banco de suplentes. Luca Waldschmidt entrou a cerca de 20 minutos do final e acabou por ‘picar o ponto’ em cima dos 90, com uma finalização segura e eficaz diante de um desamparado Thiago Silva, após assistência de Taarabt (outro suplente utilizado).