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Apr 9, 2021 - 2 minute read

Barco de pesca lança pedido intencional de socorro sem necessidade...

Um alerta intencional de uma embarcação fez sair todo o dispositivo regional de socorro no mar, inclusive um avião da Força Aérea Portuguesa, numa operação que ocorreu durante toda a madrugada de sexta-feira. Afinal, a embarcação não tinha nem feridos nem problemas no barco. Autoridades vão abrir inquérito sobre o pedido de socorro. Uma embarcação que estava supostamente em faina noturna, a cerca de sete milhas da Madeira, na zona do mar do Caniçal, não deu qualquer referência a sua localização, o que é feito de forma automática, através de um sistema informático de telecomunicações (Automatic Identification System - AIS). Contudo, a mesma embarcação lançou uma chamada de socorro (Distress Selectiv Call - DSC) para o Funchal, o que é um envio de socorro intencional, feito pela mão humana. Esta chamada de socorro mobilizou o MRSC Funchal e todos os outros meios de socorro no mar, numa operação que se iniciou às 3 horas da manhã.

Uma operação na Zona Marítima da Madeira (ZMM), coordenada pelo capitão do Porto do Funchal e pelo MRSC Funchal, conseguiu o contacto telefónico com o Mestre da embarcação, através do telefone de satélite. Segundo fonte da Marinha, as respostas às tentativas de contacto foram sempre nulas. As buscas e socorro continuaram, sem saber o que tinha acontecido…

Enquanto meios da Força Aérea e da Marinha fiscalizavam a última localização conhecida da embarcação, uma outra embarcação Salva-Vidas do SANAS e sua tripulação “inquiria tripulações de embarcações no porto do Caniçal, mas ninguém havia visto o espadeiro em apreço, havendo até a informação que se encontra há alguns anos varado no Funchal”, revelou o SANAS em comunicado na sua página oficial. Depois das seis da manhã, as buscas foram suspensas, porque o barco tinha sido, finalmente, encontrado. Segundo apurou o JM, o MRSC Funchal e o Capitão do Porto do Funchal devem abrir um inquérito à ocorrência, que obrigou ao envolvimento de meios durante mais de três horas para uma embarcação que estava, afinal,  a navegar sem problemas perto da ilha do Porto Santo.