Carlos Teles, presidente da Câmara Municipal da Calheta, mostra-se satisfeito com o seu quarto lugar entre os autarcas madeirenses e a sua sétima posição a nível global no barómetro JM/Intercampus divulgado ontem e esta quarta-feira na edição impressa do JM. “É sempre bom quando se fala da Calheta ainda por cima por bons motivos como este. É sinal que a nossa estratégia está correta, que encontramos o nosso rumo e que estamos no caminho certo”, começou por dizer o autarca.

Carlos Teles realça o facto de o município ter vindo a se desenvolver nos últimos anos, considerando que o resultado obtido no barómetro é sinal de visibilidade.

“Claro que o trabalho não é só meu. É de uma vasta equipa, mas também da própria população do concelho e daqueles que cá investem. A nossa estratégia é esta. Não temos a mesma cobertura mediática que outros concelhos com mais população e mais perto do centro, mas a verdade é que nós temos sabido marcar a nossa posição a nível regional e hoje a Calheta é um concelho procurado”, aditou.

Questionado se o resultado obtido no barómetro pode ser um sinal para as eleições Autárquicas, o edil frisa que ainda há muito por fazer até lá e lembra que o trabalho de um autarca não se faz em apenas três meses.

“O trabalho de um autarca faz-se a partir do dia em que é eleito. Não se pode deixar para a última da hora porque isso nunca dá certo. Nós já fazemos esse trabalho desde o início do mandato, mas obviamente que todo o reconhecimento que é feito ao meu trabalho, ao da minha equipa e de todos aqueles que me acompanham (…) é sempre um bom sinal, agora a nossa função é continuar a trabalhar com o objetivo de servir o concelho e não de ter este ou aquele resultado”, remata.

Com as eleições à porta, Carlos Teles diz que ainda não tem a sua equipa escolhida para as Autárquicas e sublinha que este é processo requer “calma e muito diálogo”.

“Temos oito freguesias, são oito comissões políticas. Com calma estamos a trabalhar e a conversar. Não há pressa, ainda estamos longe, aliás, as eleições ainda nem estão marcadas, mas de qualquer maneira já estamos a fazer o nosso trabalho e a seu tempo vamos torná-lo público”, concluiu.