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Feb 8, 2021 - 2 minute read

Avicultura cresce na Região e pesca regista quebras

De acordo com os dados disponibilizados hoje pela Direção Regional de Estatística, a atividade de avicultura foi mais dinâmica do que no ano anterior, ao contrário da pesca e do abate de gado. No referente à produção de ovos, em 2020, registou-se um aumento de 4,2% face ao ano anterior, com cerca de 19,8 milhões de unidades produzidas.

A registar uma tendência crescente (mais 8,9 do que em 2019), esteve também o abate de frango, cujo volume rondou as 3,4 mil toneladas.

No sentido inverso esteve o abate de gado, que registou uma diminuição de 7%, com 928,4 toneladas.

“Este decréscimo foi observado tanto nos bovinos abatidos, como nos suínos (-6,3% e -15,3% respetivamente). Registe-se que a espécie que mais contribuiu para o total de gado abatido foi a raça bovina (93,5% do total)”, explica uma nota enviada à redação.

Já no que concerne às pescas, os dados divulgados apontam também para uma quebra de 39,4% na quantidade capturada de pescado (4,9 mil toneladas) e de 34,4% no valor de primeira venda (com o acumulado anual a situar-se nos 14,5 milhões de euros). “A evolução verificada em 2020 resultou essencialmente do decréscimo registado na captura de atum e similares (55,0%), embora o peixe-espada preto também tenha observado uma redução (-4,9%). O atum e similares, não obstante a quebra nas capturas, manteve-se como a espécie mais abundante em 2020, totalizando 2,3 mil toneladas (47,5% do total de pesca descarregada), seguido do peixe-espada preto, que atingiu um total de 2,1 mil toneladas (43,9%) em 2020. Em termos de receita na primeira venda, o atum e similares registou uma redução de 48,7% face a 2019, totalizando 6,7 milhões de euros, enquanto o peixe-espada preto diminuiu 14,3% para um valor de 6,4 milhões de euros”, esclarece a DRE.

A DRE mais aponta que esta é a quantidade capturada de pescado e o respetivo valor de primeira venda mais baixo dos últimos 6 anos.

“Em 2020, o preço médio de pescado apurado na primeira venda (excluindo-se nestes cálculos o pescado descarregado destinado a autoconsumo) cresceu 9,4% para 3,02€ (2,78€ em 2019), atingindo no caso do atum e similares os 3,04€ (3,37€ em 2019) e no do peixe espada-preto os 2,93€ (2,57€ em 2019)”, conclui a nota.