madeira news

Apr 5, 2021 - 3 minute read

As dez instituições mais apoiadas receberam 36 milhões de euros

As dez Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) mais apoiadas pelo Instituto de Segurança Social receberam nos últimos dois anos e três meses 36,1 milhões de euros. Só as três IPSS mais ajudadas juntam um montante que ultrapassa os 20 milhões de euros. São elas o Centro Social e Paroquial de São Bento da Ribeira Brava (sete milhões de euros), a Causa Social – Associação para a Promoção da Cidadania (6,7 milhões de euros) e o Centro Social e Paroquial de Santo António (6,6 milhões de euros). No top 3 há dois padres, José Bernardino Trindade e o Cónego Carlos Nunes, além de Maria Martins Ferreira. Maria Martins Ferreira gere a Causa Social, a segunda IPSS mais apoiada, pelo menos, desde 2019 na Região. A instituição tem uma intervenção em diversas áreas, mas a sua direção mantém uma presença discreta. Por outro lado, analisando ano a ano os dados divulgados ao JM pela Segurança Social, verificamos que as dez IPSS mais apoiadas em 2019 receberam 15,8 milhões de valores, valor que subiu para 16,2 milhões de euros, em 2020, e que já está nos quase quatro milhões de euros no primeiro trimestre de 2021. O Centro Social e Paroquial de São Bento da Ribeira Brava foi a IPSS que mais recebeu em 2019 e 2020, sendo destronada para segundo lugar pela Causa Social no primeiro trimestre de 2021. As dez IPSS [mais uma] referenciadas nos dados enviados ao JM desenvolvem diversas respostas sociais, no apoio à população em situação de maior vulnerabilidade social e económica, nomeadamente os idosos, vítimas de violência doméstica, crianças e jovens em risco, pessoas portadoras de deficiência, pessoas em situação de sem abrigo, entre outras. Em declarações ao JM, Augusta Aguiar, secretária regional de Inclusão Social e Cidadania, justifica que “as IPSS são parceiras fundamentais do Governo Regional na sua estratégia assente em valores humanistas e de cidadania, essencialmente focada na inclusão das pessoas mais vulneráveis e com maiores carências, com uma atenção particular à população mais idosa, àqueles que perderam o seu posto de trabalho, aos mais carenciados, às crianças e jovens em risco e às pessoas com deficiência”. “A promoção da cooperação interinstitucional constitui um objetivo estratégico do Governo Regional, através do reforço dos apoios e valências das Instituições Particulares de Solidariedade Social e entidades equiparadas, num trabalho em rede, potenciando sinergias em prol da população mais carenciada, que permitem oferecer um maior número de respostas sociais, com maior abrangência territorial”. Augusta Aguiar acrescenta que “em tempo de pandemia da covid-19, mais uma vez, as IPSS estiveram na linha da frente, em estreita parceria com o Governo Regional, num trabalho incansável, que nunca é demais reconhecer. Para isso contam, e poderão continuar a contar sempre, com o apoio do Governo Regional”.