Carolina Marcos Caldeira está esta sexta-feira, até às 16h00, a fazer uma intervenção artística na porta 222, e também numa janela, da Rua de Santa Maria, no Funchal, no âmbito do propjeto Arte de Portas abertas. É uma artista multidisciplinar nascida no Funchal, mas criada longe da ilha.
Com metade da família natural e residente na Madeira, voltou em julho do ano passado e desde então, segundo diz, “não tem conseguido controlar a sua urgência em criar”.
Para este desafio escolheu a porta n.º 222 da Rua de Santa Maria, “devido à capicua” e à sua interpretação “de companhia e de ambivalência”.
Em termos artísticos, debruçou-se sobre a tonalidade original das portadas e quis reinventar o verde escuro, tornando-o mais claro e, por sua vez, mais leve. “Quem não precisa de leveza, hoje em dia?” - é a questão que lança no ar num período plumbeo da existência humana em que um vírus virou o mundo do avesso.
As cores usadas no projeto, nas suas várias tonalidades, procuram transmitir “alegria e movimento”.
“Vem por bem” é a mensagem que deixa numa das mais ruas emblemáticas da Zona Velha, no pressuposto de que “se não for por bem, mais vale nem ir - a lado nenhum”.
A marca de tintas Dyrup patrocina este projeto.