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Mar 4, 2021 - 2 minute read

Apenas uma minoria aprova desconfinamento na Páscoa

Cerca de 67% dos inquiridos pela Intercampus no Funchal discordam do abrandamento das restrições já no período da Páscoa. A estes juntam-se 13% sem opinião formulada. A favor estão apenas 20% dos inquiridos. Muita prudência! Esta é a conclusão que se pode retirar da esmagadora maioria dos cidadãos do Funchal, quando confrontados com a possibilidade de abrandar já nesta Páscoa as restrições impostas pela pandemia covid-19.Cerca de dois terços dos inquiridos pela Intercampus, contactados entre 19 e 28 de fevereiro, opõem-se claramente ao abrandamento das medidas de confinamento no período da Páscoa. As respostas foram recolhidas no final dos questionários sobre as potenciais candidaturas às Autárquicas, no município do Funchal.Juntando os inquiridos que responderam ‘não’ ao desconfinamento (66,7%), aos que não sabem ou não quiseram responder (13,1%), obtém-se os cerca de dois terços da amostra que não se assumem a favor do abrandamento das restrições atualmente em vigor. Apenas 20,2% responderam ‘sim’ à questão formulada. Recolher obrigatórioRecorde-se que as medidas restritivas impostas na Madeira, após o ‘relaxamento’ verificado na época festiva do Natal e do fim de ano, sofreram um agravamento significativo sobretudo em termos de recolher obrigatório.Inicialmente, o Governo Regional impôs o recolher obrigatório entre as 18 horas e as 5 horas da madrugada apenas aos sábados e domingos. Numa fase posterior, com os números de infetados a subir, o Executivo madeirense decidiu-se pelo recolher obrigatório também durante os dias de semana.Para além do horário do recolher obrigatório, as medidas restritivas impostas por Miguel Albuquerque incluem limitações ao funcionamento das escolas, com aulas não presenciais, e o favorecimento do teletrabalho em muitas áreas da administração pública.Apesar da representatividade da amostra por freguesia, é possível concluir que a determinação dos funchalenses em defesa do ‘não abrandamento’ das medidas atualmente em vigor é muito uniforme. O máximo que os defensores do ‘sim’ atingem é 27,7%, e apenas numa freguesia (Santa Maria Maior). Nas restantes, o ‘não’ fica sempre acima dos 63%, havendo até um caso (São Pedro) em que sobe aos 72,4%.Na análise dos inquiridos por idade, denota-se que o grupo etário 18-34 anos é o que mais defende o ‘não abrandamento’ das restrições, não se registando grande oscilação nas opiniões de homens ou mulheres.foto joana sousa