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May 5, 2021 - 2 minute read

Apenas a intervenção do PSD ‘salvou’ o CINM

Brício Araújo foi o segundo orador nas intervenções políticas, no plenário madeirense na manhã desta quarta-feira. Para revelar o papel do PSD nas intenções do Governo da República que colocariam em causa o Centro Internacional de Negócios da Madeira. O deputado do PSD registou com agrado o diploma agora aprovado em São Bento, que “não sendo o ideal, acaba por ser um diploma que evita o regime desastroso proposto pelo Governo da República, que arrasava por completo o Centro Internacional de Negócios da Madeira”.

E nos méritos deste desenlace, “deve-se reconhecer a intervenção, o trabalho e o empenho de todos os que defenderam o CINM, os interesses da Madeira e do País. E que foram ao encontro da proposta do PSD”, contra aqueles que “ainda não perceberam o que é realmente o CINM e a Zona Franca da Madeira”.

Brício Araújo historiou todo o processo, que “começou a ser desenhada em 1974 para que a Madeira não dependesse apenas do turismo”, passando pela sua criação, “em 1987 no âmbito do regime criado pela União Europeia”, até as alterações impostas até esta altura, referindo que “com o segundo regime começaram os ataques, com a imposição de criação de postos de trabalho”. Ora, “essas novas imposições e interferências significaram menos empresas, menos postos de trabalho e menos receita”.

Nos tempos mais recentes, “é o governo socialista que complica, bloqueia, cria instabilidade e passa para os mercados uma nota negativa”, acabando “por publicar e alterar a lei da pior forma, no final de 2020, prolongando apenas por um ano, e introduzindo conceitos altamente limitativos, que põem em causa”.

E é nesse contexto que “a intervenção do PSD travou, relançou o debate e evitou o fim do CINM”. Todavia, a Zona Franca da Madeira “não pode continuar a ser um espaço de ataques políticos e a associar a situações ilícitas é errada e revelador de uma ignorância atroz”. E terminou desejando que “tenhamos superado esta triste tempestade”.