No fim da reunião de Conselho de Ministros, o primeiro-ministro ofereceu um bonsai a Marcelo Rebelo de Sousa, como sinal de uma floresta resiliente. Recorde-se que o Presidente da República presidiu hoje  à reunião do Conselho de Ministros, a última que se realiza antes de terminar o seu primeiro mandato, na qual esteve em foco a questão dos fogos florestais.

“Nada melhor do que deixar nas mãos do Presidente a continuidade do combate e perseverança”, disse António Costa.

Já Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, reiterou a importância de que “uma solidariedade institucional” em matéria florestal.

“Todos nos recordamos da tragédia de 2017” e, mesmo antes disso “o flagelo dos incêndios florestais periodicamente fustigou milhares de portugueses”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentando que é necessário “combater, mas também prevenir os incêndios, intervir sobre o território com uma estratégia que envolva todos os ministérios e a administração local”.

Já o primeiro-ministro sinalizou a “excelente cooperação institucional que vivemos nestes cinco anos".

“Aquilo que de mais importante foi aprovado neste Conselho de Ministros tem a ver com ordenamento do território, gestão integrada do espaço rural, organização da proteção civil e reforço dos meios de combate aos incêndios", destacou António Costa, que realçou, no entanto, que “estes são processos longos”.

“Em 2017 pagámos com um preço brutal com vidas humanas toda a reforma da floresta que ficou por fazer (…) De então para cá diminuímos para metade o número de incêndios e de área ardida, mas isso não nos pode fazer esquecer do que é essencial”", disse, mais apontando que este “é um combate permanente. “. O tempo corre contra nós, as alterações climáticas vão sistematicamente agravar o risco de incêndios”, sublinhou.