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Apr 15, 2021 - 2 minute read

Alojamento turístico sofre tombo de 90,3% em fevereiro

Os estabelecimentos de alojamento turístico registaram em fevereiro uma quebra de 90,3% face ao mês homólogo, ficando-se pelas 57 mil dormidas. Excluindo o alojamento local com menos de 10 camas, as dormidas do alojamento turístico apresentaram um decréscimo de 92,6% relativamente a fevereiro de 2020. De acordo com os dados divulgados, ontem, pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), os proveitos totais e os de aposento recuaram numa proporção semelhante à das dormidas (-92,5% e -93,5%, respetivamente). No País, as dormidas apresentaram uma quebra de 87,7% enquanto os proveitos totais e de aposento observaram, pela mesma ordem, variações negativas de 90,5% e 89,7%. A hotelaria concentrou 50,0% das dormidas, decrescendo 94,2% em termos homólogos, enquanto o alojamento local registou uma quebra de 71,7%, congregando 44,6% do total de dormidas. Por sua vez, o turismo no espaço rural e de habitação observou apenas 5,4% das dormidas, correspondendo a uma diminuição de -64,1%. No mês em análise, verificaram-se quebras bastante significativas nas dormidas nos principais mercados emissores. O mercado britânico foi o que registou a quebra mais acentuada com -96,2% de dormidas, seguido do alemão com -92,1% e do francês com -89,8%. Já o mercado nacional registou uma quebra significativa de 73,7%. Quanto ao valor da estada média no mês de fevereiro, este registou uma diminuição relativamente ao mesmo mês do ano passado (5,22 noites), totalizando as 4,57 noites. “A taxa de ocupação-cama do alojamento turístico no mês em referência não ultrapassou os 9,0%, 44,2 pontos percentuais (p.p) abaixo do observado no mês homólogo. Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu apenas os 11,0%”, escreve a DREM. O mês de fevereiro continuou a apresentar valores significativamente baixos no RevPAR, que rondou os 5,35 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), -85,3% do que no mesmo mês do ano precedente. Já a hotelaria evidenciou um decréscimo de 87,0%, com um RevPAR de 5,10 euros.