madeira news

Feb 15, 2021 - 2 minute read

Alojamento turístico regional teve as taxas de ocupação mais elevadas do país em dezembro

De acordo com os dados preliminares do INE divulgados hoje, os estabelecimentos de alojamento turístico na Região Autónoma da Madeira registaram as taxas de ocupação mais elevadas do país, no mês de dezembro, ao totalizar 19,9%. Segue-se o Alentejo (13,5%) e a Área Metropolitana de Lisboa (13,2%).

No concernente a dezembro, o setor do alojamento turístico registou 459,4 mil hóspedes e 969,8 mil dormidas, o que corresponde a quebras de 70,9% e 72,4%, respetivamente, mas uma ligeira recuperação face ao mês anterior (-77,0% e -77,2% em novembro, pela mesma ordem).

A nível nacional, neste mês, 50,5% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (49% em novembro).

Além do mais, no último mês do ano, a taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico fixou-se em 12,2%, recuando 18,8 pontos percentuais (tinha diminuído 24,6 pontos em novembro).

Já em termos gerais, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 10,5 milhões de hóspedes e 26 milhões de dormidas, em 2020. Tais valores representam quebras de 61,3% e 63%, respetivamente, face às subidas de 7,9% e 4,6% em 2019.

No entanto, considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 11,8 milhões de hóspedes e 30,4 milhões de dormidas, a que corresponderam reduções de 60,2% e 60,9%, respetivamente.

As dormidas de residentes no ano passado totalizaram 13,6 milhões, uma descida de 35,4% (tinham subido 6,5% em 2019), o valor mais baixo desde 2013.

Já as dormidas de não residentes alcançaram apenas 12,3 milhões, uma descida de 74,9% (aumentaram 3,8% em 2019), o valor mais baixo desde 1984.

Segundo os dados divulgados, o Reino Unido manteve-se como principal mercado emissor no decurso do ano passado, totalizando 16,3% das dormidas de não residentes, apesar do decréscimo de 78,5% face ao ano anterior, seguindo-se os mercados alemão (quota de 14,6%) e espanhol (peso de 14,5%).

Em 2020, a taxa líquida de ocupação-cama fixou-se em 24%, o que representou uma redução de 23,3 pontos percentuais face a 2019.