madeira news

Mar 4, 2021 - 2 minute read

Almoço para decidir “questões relativas ao futuro da Região”

Marcelo Rebelo de Sousa vai estar amanhã na Madeira e Miguel Albuquerque não esconde que pretende ver a participação ativa do Presidente da República em matérias como o Plano de Resiliência, revisão da Lei de Finanças Regionais e da própria revisão da Constituição da República. “O senhor Presidente vai nos visitar e vou ter um almoço e vamos discutir um conjunto de questões relativas ao futuro da Região e também aquilo que vou ouvir do Presidente relativamente ao senhor Representante da República”, conforme especificou Miguel Albuquerque.

Especificando, referiu que “o Plano de Resiliência, com certeza que vai estar em cima da mesa e vou também solicitar que nos acompanhe na revisão da Lei das Finanças Regionais, na potencial revisão da Constituição da República e equacionar algumas questões fundamentais para o futuro da Madeira”.

As palavras do presidente do Governo Regional foram proferidas à margem da visita desta manhã de quinta-feira realizou à empresa DTWAY, integrada na incubadora StartUp Madeira, ao Madeira Tecnopolo, onde esteve acompanhado de Rui Barreto, o secretário regional da Economia.

A este propósito, Albuquerque registou que “é fundamental percebermos que entramos num novo período da economia mundial, onde a digitalização vai ter um papel determinante. Felizmente, através da Startup temos criado na Madeira um conjunto de empresas de vanguarda na área das novas tecnologias, incluindo esta [DTWAY]”.

Assim, na atualidade “temos 27 empresas médias já no mercado de digitalização e é preciso lembrar, para os mais distraídos, que estas empresas já gerem um volume de negócios por ano na Madeira superior a 70 milhões de euros. É já muito dinheiro e muito volume de negócios, para além de criarem postos de trabalho altamente qualificados”.

Quanto á DTWAY,” é uma empresa que através da utilização de um sistema de algoritmos, portanto inteligência artificial, que permite monitorizar a poupança energética em grandes edifícios. Vamos, obviamente, ser clientes desta empresa, porque há um conjunto de edifícios dos Governo que precisam desta monitorização e deste acompanhamento para pouparmos dinheiros aos contribuintes”.