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Apr 4, 2021 - 2 minute read

“Alertar as novas gerações para nos mantermos firmes na conquista da Autonomia”, Jorge Carvalho

Decorreu na manhã deste domingo, no Largo Charles Conde Lambert, a cerimónia evocativa da Revolta da Madeira, naquele que é o seu 90.º aniversário. Na ocasião, Jorge Carvalho relevou que a celebração também serve para “alertar as novas gerações para a importância de nos mantermos firmes na conquista da Autonomia”, enquanto Miguel Silva Gouveia acentuou que “recordar a nossa História é fundamental para que não se repitam erros do passado”, Além de Jorge Carvalho (Governo Regional) e Miguel Silva Gouveia (Câmara Municipal do Funchal), também José Prada (Assembleia Regional), esteve no local, com deposição dos respetivos ramos de flores por parte das três entidades.

A Revolta da Madeira, recorde-se, foi um levantamento militar contra o governo de ditadura Nacional, que ocorreu na Madeira, iniciando-se na madrugada de 4 de abril de 1931.

No espaço, situado no início da Estrada 4 de Abril, em São Martinho, contou ainda com a presença da tradicional Guarda de Honra do Corpo de Bombeiros Sapadores do Funchal e Corpo de Bombeiros Voluntários da Madeira.

À comunicação social, Jorge Carvalho, que representou o Executivo madeirense nesta cerimónia, fez saber que “é importante que possamos manter as nossas memórias vivas, mas acima de tudo é importante assinalar o quanto é relevante que mantenhamos esta nossa voz para que possamos ser ouvidos juntos dos grandes decisores, chamar a atenção de Lisboa, e assinalar esse princípio de assumirmos aquilo que são os nossos destinos”.

“Autonomia foi um processo de conquista, continua a ser uma conquista, e diariamente nós temos que procurar manter essa mesma conquista porque todos nós sabemos da dificuldade que é manter esse princípio autonómico e, acima de tudo, respeitá-lo. E esta efeméride vem alertar também as novas gerações para a importância de nos mantermos firmes nessa conquista”, disse ainda.

Por seu turno, na oportunidade, Miguel Silva Gouveia referiu que “recordar a nossa História é fundamental para que não se repitam erros do passado”, enaltecendo “a audácia dos funchalenses que, hoje como há nove décadas, não se vergam perante as injustiças e fazem ouvir a sua voz na defesa dos seus direitos, seja contra quem for que os tente suprimir.”

O autarca concluiu com “um agradecimento às corporações de Bombeiros Sapadores do Funchal e Voluntários Madeirenses por, neste domingo de Páscoa, cumprirem a tradição de assumir a guarda de honra nesta homenagem.”