Presidente do Governo Regional promete fiscalização mais apertada durante a Páscoa. Recolher obrigatório sem alterações por agora. RESTRIÇÕES
O presidente do Governo Regional alertou ontem para o agravamento dos números da pandemia que tem levado ao apertar de medidas restritivas em vários países da União Europeia, e afirmou que é preciso continuar a contenção na Madeira. “Os números estão a baixar, mas, neste período da Páscoa e logo a seguir à Páscoa, nós não vamos afrouxar”, disse Miguel Albuquerque, à margem de uma visita a uma exploração agrícola na Tabua, na Ribeira Brava. “O recolher obrigatório é para cumprir, porque não podemos afrouxar. É um sacrífico que não custa quase nada, atendendo à alternativa, que era fecharmos isto tudo”.
O governante assegurou que a fiscalização será reforçada, acrescentando que “não há tolerância nenhuma”. “Para termos as coisas a funcionar e para mantermos a nossa economia e a nossa vida normal, temos de cumprir”, frisou, adiantando que, apesar da mudança de hora neste fim de semana, os horários do recolher obrigatório não serão, para já, alterados. “Mais para a frente vamos ver.”
“Lisboa está deserta, está toda a gente dentro de casa, e nós aqui temos a vida a funcionar. Se formos uma hora mais cedo para casa, ninguém morre por causa disso”, acrescentou.
Visita a exploração agrícola O presidente do Governo Regional deslocou-se à Tabua, na Ribeira Brava, para visitar uma exploração agrícola dedicada à produção de hortícolas em estufa e que integra, também, áreas de bananeiras, anoneiras, figueiras e morangueiros.
“É uma exploração moderna, adaptada aos novos tempos, com menor trabalho manual, com mais tecnologia, e que é uma saída também que a Madeira precisa”, disse o governante. “É muito importante olhar para as explorações hoje como funcionam na Madeira e a necessidade de aliarmos a capacidade de trabalho com a tecnologia, e é o que acontece aqui também.”
“A produção agrícola está hoje muito ligada ao conhecimento tecnológico e à formação”, salientou ainda Miguel Albuquerque.
Carlos Fernandes, empresário agrícola há 30 anos, explicou que sempre cultivou na Tabua, terra de onde a mãe era natural, e onde aproveitou os terrenos de família.
A exploração agrícola, que tem uma área de estufa e outras parcelas ao ar livre, é responsável por uma produção que tem, atualmente, como culturas predominantes, o tomate, pepino, e morango.