Os cursos de formação em empreendedorismo agrícola, dinamizados através do Programa ‘AGIR+Agricultura’, estão de regresso a partir do próximo dia 20. Estas formações são gratuitas e pretendem contribuir para a mudança de mentalidades no setor agrícola, promovendo potenciais agentes do sector primário. A primeira formação está agendada para os próximos dias 20 e 23 na Ribeira Brava. Depois, entre 4 e 7 de maio, é a vez do Porto Santo. De 11 a 14, segue-se a Calheta. No Funchal, os cursos acontecem entre os dias 25 e 28. Em junho, as formações chegam a Santa Cruz, de 7 a 11, e a Santana, de 15 a 18. Outubro leva as formações a Machico, de 26 a 29, e o Porto Moniz recebe o curso, entre os dias 2 e 5 de novembro. “Este programa surgiu para estimular, consciencializar e oferecer informação sobre as oportunidades de investimentos no sector da agricultura na Região”, refere António Trindade. O diretor da Escola Agrícola da Madeira explica que estes cursos têm uma componente essencialmente prática para permitir aos participantes conhecerem a transversalidade do sector agrícola, a diversidade de opções de produção, o apoio técnico, as estruturas de apoio do Governo Regional e os instrumentos financeiros para o desenvolvimento da agricultura. Até ao momento, foram realizadas cinco formações que envolveram 120 formandos. “Sentimos que este contexto de pandemia serviu para sedimentar ideias de negócios, sobretudo para aqueles que procuram emprego e que olham a agricultura como uma janela de oportunidades”, afirma o responsável pela Escola Agrícola da Madeira. Este programa de formação resulta de uma parceria entre a Escola Agrícola, o Instituto de Emprego e a Startup Madeira, num trabalho em rede que junta o conhecimento técnico agrícola e a experiência da Startup Madeira no apoio à germinação de negócios. “Há ainda a possibilidade dos interessados aderirem à Unidade de Aceleração de Negócios Agrícolas (UANA), que é um serviço vocacionado para o Empreendedorismo Agrícola, sediado na Escola Agrícola da Madeira, em São Vicente, com enfoque particular nos jovens e potenciais agricultores e na capacitação de empresários agrícolas”, acrescenta António Trindade. As inscrições para as oito ações propostas podem ser feitas na página da Escola Agrícola da Madeira, por telefone ou por e-mail. A formação é gratuita, embora a inscrição seja obrigatória, já que cada ação contempla 25 participantes no máximo e terá como destinatários preferenciais desempregados inscritos nos serviços de emprego. Os cursos têm uma carga horária de 26 horas, aulas teóricas e práticas e visitas a explorações do ramo agrícola.