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Apr 6, 2021 - 2 minute read

Índia admnistra recorde de 4,3 milhões de vacinas em 24 horas

A Índia administrou um recorde de 4,3 milhões de vacinas contra o novo coronavírus nas últimas 24 horas e o recolher noturno foi hoje imposto em Nova Deli devido ao aumento de casos do SARS-CoV-2. “Num marco importante na luta da Índia contra a covid-19, mais de 4,3 milhões de vacinas foram administradas nas últimas 24 horas. Esta é a maior cobertura de vacina num único dia no país”, disse hoje num comunicado o Ministério da Saúde indiano.

No total, a Índia administrou 83 milhões de doses da vacina da AstraZeneca (Covishield) e do laboratório indiano Bharat Biotech, produtor da vacina Covaxin.

Essa imunização requer duas doses para completar o tratamento e, até agora, apenas 10,3 milhões de pessoas receberam a segunda dose da vacina.

O país asiático tem uma população de cerca de 1,3 mil milhões de pessoas e as autoridades disseram que sua meta é vacinar 300 milhões até meados do ano.

A Índia registou na segunda-feira um recorde de 103.558 casos do novo coronavírus em 24 horas, ultrapassando os seis dígitos pela primeira vez desde o início da pandemia, à medida que as infeções aumentam rapidamente no país asiático no contexto de uma segunda onda.

Hoje, foram registadas 96.982 novas infeções, segundo dados do Ministério da Saúde, elevando o número total de casos para 12,6 milhões.

A Índia é o terceiro país do mundo com mais casos em termos absolutos, atrás dos Estados Unidos e do Brasil.

Perante o rápido aumento de casos, o Governo de Nova Deli impôs um recolher noturno hoje para limitar as viagens e a propagação do vírus na capital.

A ordem das autoridades da capital proíbe as viagens entre 22:00 e 05:00, até ao próximo dia 30 de abril, exceto em serviços considerados essenciais.

As restrições em Nova Deli juntam-se às anunciadas no domingo pelo Estado de Maharashtra, região indiana que regista a maioria dos casos do novo coronavírus, que também incluem o recolher noturno, confinamento ao fim de semana e encerramento do comércio não essencial.

O aumento dos casos de covid-19 ocorre desta vez muito mais depressa do que durante a primeira onda e após um relaxamento das medidas restritivas, com menor uso da máscara ou distância social, dado um sentimento geral da população de que o pior já havia passado.