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Apr 23, 2021 - 2 minute read

É urgente apoios para estancar o desemprego

A USAM anunciou ontem o seu programa celebrativo de mais um 1.º de Maio, numa ação realizada junto à Assembleia Legislativa, distribuindo panfletos alusivos . O programa prevê intervenções dos seus dirigentes no anfiteatro do Jardim Municipal, após uma concentração inicial junto ao edifício do parlamento regional e marcha até àquele espaço.

Esta será a primeira comemoração sob a liderança de Alexandre Fernandes, que, em outubro do ano passado, sucedeu a Adolfo Freitas.

Ontem, ensaiou já aquilo que será a tónica deste 1.º de Maio, o segundo em plena crise pandémica, alertando que é “urgente apoiar a manutenção do emprego”, constando ser este um período “extremamente difícil”, a que não será alheio as derivações da covid-19. “Os poucos apoios direcionados para os trabalhadores não têm servido para garantir a manutenção dos postos de trabalho”, disse o dirigente da confederação sindical, elencando, entre outros, o lay-off.

A situação é extremamente exigente e difícil”, reforçou, destacando que “o desemprego aumenta e as perspetivas não são animadoras”. Perante este cenário, em que o número oficial de desempregados ronda os 20.300, mas que a USAM considera nivelados por baixo e aumenta a fasquia para cerca de 30.000, “a alternativa que resta aos trabalhadores é lutar, vir para a rua e dizer que estão vivos”, lutando por direitos e deveres que “têm de ser garantidos”, frisou.

A inflação dos números explica-se porque “temos todo o setor dos trabalhadores precários e a economia informal que não estão integrados nas estatísticas do desemprego”, temendo que o drama se adense porque os trabalhadores vão sendo confrontados com “ameaças de despedimentos coletivos”.

Áreas como a hotelaria e o comércio em geral serão as mais preocupantes, partilhou Alexandre Fernandes, que estima um aumento de desemprego global na ordem dos 30% no período pandémico, até ao fecho de fevereiro, temendo, ainda, um aumento galopante.