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Mar 10, 2021 - 2 minute read

É tempo de “arrepiar caminho em nome do interesse coletivo”

No arranque dos trabalhos, na sessão plenária desta quarta-feira, coube ao PS abrir as ‘hostilidades’, com Paulo Cafôfo a aproveitar a intervenção política para não poupar o Governo Regional. Exaltou que quando arrancou esta legislatura os socialistas traçaram como marca “com princípios e sem privilégios”, referindo que os eu partido sentia-se “mandatário de uma parte da população madeirense” e que até esta altura o PS apresentou “150 iniciativas parlamentares em ano e meio”

Aludiu também a uma “crítica construtiva” numa região que se quer “moderna” e que é potenciadora de “desenvolvimento”. Todavia, aquilo que assiste é a uma Região “com, 32,9% da população em risco de pobreza, o valor mais alto do país”, dizendo que em “2018 era de 31,9% e em 2019 de 32,2%”, pelo que a atual situação “não é, pois, resultado da pandemia”. São sim resultado de “politicas em vigor que não chegam a uma parte da população e são essas pessoas que vão sofrer ainda mais as consequências desta crise”. E é para essas pessoas que temos que trabalhar, é nessas pessoas que tempos de utilizar o Plano de Recuperação e Resiliência”, com “políticas que rompam com o passado”.

Deteve-se, depois, na “falta de transparência nas políticas”, dando exemplos concretos da exploração e inertes, zona Franca, sociedades de desenvolvimento, entre outras decisões saídas Quinta Vigia que o PS critica.

É tempo de “arrepiar caminho em nome do interesse coletivo”, com Cafôfo e criticar também as prioridades do Plano de Recuperação e Resiliência, lembrando as recentes reivindicações da ACIF, subscritas pelo PS, em nome do tecido empresarial da Região.