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May 8, 2021 - 2 minute read

“É preciso ouvir o que está menos bem

De visita à praça do peixe, no Mercado dos Lavradores, o secretário regional de Mar e Pescas disse ontem que “faz parte das tarefas de quem governa saber ouvir críticas e reclamações de quem está na atividade e não ouvir apenas as coisas boas”. Acompanhado pelo diretor regional de Pescas, Rui Fernandes, Teófilo Cunha, falou com os comerciantes e abordou questões relacionadas com a qualidade e segurança alimentar, frescura do peixe e o que está menos bem no circuito entre a saída do peixe da lota e o consumidor final.

“Esta visita é simbólica”, explicou o governante na ocasião, salientando que este contacto é importante para se saber todo o circuito do pescado, a qualidade do mesmo e também para “ouvir as críticas que possam ajudar a melhorar o que está menos bem e ouvir bons exemplos, como o do comerciante que nos disse que esta semana já começou a receber encomendas de peixe espada para os hotéis”.

Questionado sobre uma situação de preço baixo ocorrida durante um leilão de chicharros, há cerca de um mês, valor baixo para o pescador, Teófilo Cunha explicou que houve “um caso relacionado com a chegada tardia de um ruameiro, em que o pescador acabou por ficar na mão de um ou outro comprador que deixou o peixe descer muito, em termos de preço. Foi uma situação pontual, espero bem que não se repita, não pode haver ruama a 15 cêntimo/quilo, quando sabemos que está a ser vendida a cerca de um euro e mesmo assim os pescadores dizem que é pouco, mas estamos num mercado aberto”, clarificou.