madeira news

Mar 30, 2021 - 2 minute read

“É preciso exigir que sejam cumpridos os compromissos assumidos com as populações, alerta a CDU

A CDU esteve nesta terça-feira numa ação de contactos com a população da freguesia do Monte, concelho do Funchal, onde as reivindicações expressas pelos moradores da Travessa do Poço Rodrigo, demonstram a incapacidade das entidades competentes em resolver problemas de anos. Nesta iniciativa a deputada municipal da CDU, Herlanda Amado, disse que “o poder local pela proximidade que tem com a população, deve ter uma particular atenção aos problemas colocados, procurando sempre soluções em conjunto, porque essa é uma parte fundamental do seu papel”.

“A freguesia do Monte foi afetada pela intempérie do 20 de fevereiro de 2010 e pelos incêndios de agosto de 2016, sendo esta zona afetada por ambas as catástrofes. Os moradores desta zona não esquecem os prejuízos pessoais e materiais que lhes foram roubadas nestas datas fatídicas.  Mas não são apenas estes os problemas que os moradores são confrontados, a simples limpeza ou recuperação dos becos e veredas, responsabilidade da Junta de Freguesia, tardam em chegar fazendo com que o desespero e o sentimento de abandono cresçam junto destes moradores”, denunciou a deputada municipal.

“Aqui na Travessa do Poço Rodrigo, o risco mantém-se e em alguns casos agravaram-se. É necessário que seja garantido da parte do Governo Regional e da Autarquia Funchalense, uma intervenção nas margens das linhas de água feitas com rigor, e que mais tarde não venham provocar prejuízos maiores, bem como é necessário que as verificar e garantir com regularidade o funcionamento das bocas de incêndios. É igualmente necessário a Junta de Freguesia órgão do poder local mais próximo das pessoas cumpra o seu papel”, disse ainda Herlanda Amado.

É, pois, “preciso exigir que sejam cumpridos os compromissos assumidos com as populações aos vários níveis de responsabilidade de poder, e nestas jornadas de contactos com a população temos encontrado situações como estas que exigem uma intervenção séria e responsável, por parte de quem está à frente dos órgãos de decisão”.

“A CDU continuará a intervir aos vários níveis e onde tem eleitos, para que situações como estas sejam denunciadas e as reivindicações das populações sejam ouvidas. Mais do que palavras as pessoas esperam atos e cumprimento por parte dos decisores políticos que elegeram”, assegurou ainda a dirigente da CDU.