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Mar 9, 2021 - 2 minute read

Árbitra madeirense distinguida pelo COP

O Comité Olímpico de Portugal tem por hábito sublinhar o Dia Internacional da Mulher e este ano decidiu distinguir seis mulheres que tiveram um papel fundamental em áreas associadas ao Desporto, como a arbitragem, promoção, investigação, medicina e empreendedorismo, entre elas uma madeirense de seu nome Dalila Lira. No contexto da área da natação, é de destacar a distinção da árbitra de natação madeirense Dalila Lira. A funchalense iniciou a carreira como Árbitra Nacional de Natação em 1986 e desde então tem surgido em provas nacionais e internacionais. Esteve presente em quatro campeonatos da Europa (2008, 2010, 2013 e 2018), no campeonato do Mundo em 2015 e ainda em todas as edições do Setúbal Bay desde 2006.A juíza de 66 anos foi nomeada por três ocasiões para Melhor Árbitra de Natação em Portugal, pela Federação Portuguesa de Natação, sem que, no entanto, tenha vencido o prémio.Perante esta distinção Dalila Lira mostrou-se “muito orgulhosa e muito feliz”, fazendo referência aos mais de 30 anos de atividade. Para a mesma, não foi difícil chegar até onde chegou pois tem vindo a alimentar a sua carreira através da paixão, conseguindo “conciliar a vida familiar com o desporto”, destacou Dalila Lira ao JM. A mulher da arbitragem madeirense pretende continuar no ativo durante mais uns anos, até porque a data para a reforma foi alargada. Além de Dalila foram identificadas outras cinco mulheres: Ana Matias, empreendedora de 58 anos que trabalhou no campo do marketing desportivo, Cristina Almeida, que se destacou no âmbito dos estudos sobre as mulheres, Maria João Cascais, especialista em medicina desportiva, Sandra Bastos, árbitra de futebol e por última Cesina Bermudes, falecida em 2001, mas com um papel fundamental na promoção do desporto